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A tecnologia blockchain é considerada há anos por especialistas do setor de criptomoedas como um dos sistemas que revolucionarão as transações financeiras globais. Esse potencial também vem sendo percebido há algum tempo por companhias que movimentam bilhões de dólares diariamente, como os gigantes bancários.

No entanto, há empresas que avançaram além da fase de estudo da tecnologia que surgiu com o Bitcoin e começaram a realizar testes-piloto em conjunto em uma blockchain, transacionando fundos entre si.

No início de março, por exemplo, gigantes bancários como Goldman Sachs e BNY Mellon participaram de um teste-piloto que transacionou e liquidou ativos tokenizados de maneira integrada em uma blockchain empresarial.

O que é uma blockchain empresarial?

“Blockchains empresariais, ou blockchains corporativas, são a utilização de tecnologias blockchain ou de tecnologia de registro distribuído (DLT) tipicamente na forma permissionada. Ou seja, não são redes abertas, mas sim fechadas para uso por grandes corporações”, explica Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios no MB (Mercado Bitcoin).

Segundo ele, essas iniciativas estão se tornando comuns porque o mercado e as grandes corporações, tipicamente do setor financeiro tradicional, estão percebendo que essas tecnologias disruptivas podem ser úteis para resolver problemas reais que essas empresas enfrentam.

“As blockchains empresariais permitem fazer circular e fluir recursos financeiros e ativos de uma maneira mais padronizada. Então, ao invés de utilizar os trilhos específicos já existentes no mercado financeiro e de capitais, os testes-piloto que estão sendo construídos têm exatamente esse objetivo”, comentou Tota.

O diretor do MB também fez uma declaração que pode estar sendo considerada por companhias que ainda não exploraram completamente o tema blockchain:

“Será que essas tecnologias — que foram criadas a partir do Bitcoin em 2008, 2009, depois com a rede Ethereum, e tudo o que foi desenvolvido dentro do mercado cripto… será que isso pode ser útil para resolver nossos problemas do dia a dia”.

“Então é isso que vem sendo testado”, acrescentou.

Blockchain e Drex

Tota ressaltou que esses casos de uso de blockchain empresarial podem vir a ser adotados por empresas brasileiras, já que se assemelham ao Drex — sistema que está sendo criado pelo Banco Central do Brasil para trazer à luz uma versão digital do Real.

“O Drex é quase a mesma coisa, mas em uma resposta do Banco Central”, disse. “Eu, particularmente, tenho a expectativa de que blockchains empresariais comecem a surgir aqui em nosso país, nessa ideia de usar redes, o próprio Drex, mas também outras redes paralelas ao Drex, mas interoperáveis.”

Segundo o executivo, o uso de blockchain para melhorar a eficiência das transações tem agradado muito às grandes corporações, bancos e demais instituições financeiras. “Eles entendem que é possível usar essa tecnologia de forma mais controlada e não em um ambiente aberto”, concluiu.

Testes com blockchain empresarial se intensificam

Como mencionado anteriormente, o teste-piloto de blockchain empresarial feito pelo Goldman Sachs e BNY Mellon se chama Canton e incluiu outros participantes de peso do mercado financeiro, como Cboe Global Markets, Commerzbank e Standard Chartered. A Deloitte atuou como observadora e a Microsoft como parceira de apoio. No total foram 15 gestores de ativos, 13 bancos, quatro custodiantes e três corretoras, de acordo com um relatório da Canton Network, responsável pelos testes.

A Canton é uma iniciativa blockchain da fornecedora global de softwares Digital Asset, focada em interoperabilidade com privacidade habilitada para ativos institucionais. 

De acordo com a Canton, a execução do teste foi bem-sucedida e envolveu mais de 350 transações simuladas. Isso comprova como uma rede de aplicações interoperáveis pode se conectar perfeitamente, permitindo transações seguras em várias partes da rede de valor dos mercados de capitais.

O teste também demonstrou os benefícios potenciais da utilização de tal rede para reduzir o risco de contraparte e de liquidação, otimizar o capital e permitir ciclos de margem intradiários.

A Deloitte, que é uma organização global de consultoria e auditoria, deu um bom exemplo do quão libertadora blockchains empresariais podem ser para as companhias, a começar pela confiança, já que se trata de blockchains permissionadas, ou seja, controladas por um seleto grupo de participantes.

“Pense na bagunça que são as transações nos negócios hoje. Os negócios modernos são um mundo de repositórios de dados isolados. Cada organização mantém uma cópia separada dos seus dados porque não existe confiança coletiva. Isto coloca as empresas em risco de segurança de dados. É um grande desperdício”, disse a companhia.

“A tecnologia blockchain empresarial ajuda a alcançar formas coerentes, eficazes e seguras de fazer negócios”, acrescentou a organização.

Engajamento

Em uma atualização no X, a Canton afirmou que o engajamento nos testes de sua blockchain empresarial já conta 155 participantes de 45 organizações líderes e mais de 350 transações simuladas em 22 blockchains autorizadas. 

“Interoperabilidade contínua demonstrada, melhorando a segurança, reduzindo riscos e simplificando as operações nos mercados de capitais”, escreveu.

Os casos de uso de blockchain

No mês passado, o CEO da Aura Blockchain Consortium, Romain Carrere, disse que toda a indústria de marcas de luxo está prestes a adotar a tecnologia que surgiu com o Bitcoin, pois a indústria cripto tende a ganhar cada vez mais espaço no segmento.

A Aura é um grupo fundado pelas principais marcas de luxo com foco em uma abordagem unificada para a tecnologia blockchain. “Os clientes de web3 [de marcas de luxo] estão crescendo muito rapidamente – é exponencial”, disse na época.

A fala do executivo demonstra que os casos de uso da tecnologia blockchain começaram a evoluir para além da criação de criptomoedas, tokens e NFTs, abrangendo desde as aplicações mais simples até as mais complexas. Por exemplo, a emissão de certidão de nascimento, controle de produção e suprimentos no agronegócio, gestão de propriedade intelectual, entre outros.

No início do ano, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) começou a ser emitida em SP usando blockchain e, no início deste mês, o Poupatempo passou a permitir transferências de veículos com uso de blockchain no seu aplicativo.

Esses exemplos demonstram como a blockchain é uma tecnologia incrivelmente versátil e tem aplicações em muitos setores diferentes. Embora ainda sejam aplicações pouco comuns, estão em crescimento, o que mostra o potencial para transformar e melhorar a forma como os negócios são feitos.

Portanto, é esperado que companhias adotem cada vez mais às blockchains empresariais, assim como entidades governamentais, uma vez que esse tipo de blockchain aproveita o melhor dos protocolos abertos ao mesmo tempo que atende à necessidade empresarial de privacidade e segurança.

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