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Comemorado nesta sexta-feira (8), o Dia Internacional da Mulher evoca uma reflexão sobre desigualdade de gênero que assim como em diferentes esferas da sociedade, também é um problema no mercado cripto.

Os homens representam 85% das pessoas que investem em criptomoedas no Brasil, conforme dados da Receita Federal. As mulheres ficam com a parcela restante (15%) — porcentagem que embora baixa, representa um aumento quando comparado com os dados dos anos anteriores.

Os números são de julho de 2023, último mês no qual a Receita Federal divulgou dados do mercado de criptoativos. O recorte se baseia nos informes repassados pelas corretoras com CNPJ no Brasil e declarações de pessoas físicas. 

Desse universo, no meio do ano passado, 84,46% do total de operações de compra e venda de criptomoedas foram feitas por homens. Ao separar pelos valores das transações, os investidores homens foram responsáveis por movimentar 83,74% do volume total.

O levantamento da Receita começou a ser feito em agosto de 2019 e naquela época a desigualdade era ainda maior. Em setembro daquele ano, a disparidade chegou a um ponto em que as mulheres ocupavam menos de 10% do mercado. 

Esses números são reflexo de uma estrutura de profunda desigualdade de gênero, aponta Renata Mancini, vice-presidente do Conselho da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto). A executiva ressalta que a participação das mulheres no mercado de criptomoedas enfrenta várias barreiras e que alguns preconceitos estão enraizados no dia a dia. 

“A percepção de que o setor de criptomoedas é dominado por homens pode desencorajar as mulheres de participarem ativamente. Elas também podem visualizar o mercado como mais arriscado, o que pode ser influenciado por diversos fatores, incluindo a falta de inserção e compreensão do funcionamento da volatilidade do mercado”, afirma Mancini. 

Mas para além dos desafios impostos pela desigualdade, a diretora da ABcripto propõe um olhar para a tecnologia blockchain e Web3 como meios de se atingir uma sociedade igualitária. 

“‘Plataformas baseadas em blockchain podem implementar programas de recompensas e micropagamentos, permitindo que as mulheres recebam compensações justas por seu trabalho e participação em projetos online, independentemente de sua localização”, diz.

Mulheres são minoria nas lideranças cripto

Outra pesquisa que mostra o abismo entre homens e mulheres no mercado cripto foi feita pela Chainalysis, e aponta que apenas 22% dos cargos sênior na indústria são ocupados por mulheres. 

Pratima Arora, diretora de produtos e tecnologia da Chainalysis, afirma que a realidade é de uma “cultura intimidadora dominada por homens e à falta de modelos para se inspirar”. 

A diretora de Recursos Humanos do Mercado Bitcoin, Flavia Bitencourt, afirma que tamanha discrepância pode fazer com que exista uma percepção errada de que as mulheres não têm habilidades técnicas ou financeiras para desempenhar papéis relacionados a cripto e a tecnologia blockchain. 

Exemplo disso é um estudo da corretora Bitget de janeiro deste ano, que apontou que somente 6% do financiamento de startups de blockchain é destinado àquelas lideradas por mulheres.

“A melhor maneira de combater é oferecendo oportunidades de capacitação e educação específicas para mulheres. Para combater, é importante criar um ambiente inclusivo. Ainda, trabalhar em conjunto com empresas e líderes do setor desmistificando os preconceitos”, recomenda Bitencourt. 

Otimismo segue vivo

A Bitso também aproveitou a data do Dia da Mulher para analisar seus dados internos e constatou que as mulheres são apenas 27% do total de pessoas que usaram a plataforma no segundo semestre de 2023. 

Aline Lara, gerente de marketing da Transfero, analisa que, em muitos aspectos, as barreiras são similares às do mercado financeiro tradicional.

“A falta de representatividade feminina em posições de destaque e a predominância de ambientes masculinos podem criar uma sensação de exclusão e desencorajar algumas mulheres”, complementa Lara.

Mas Angélica Castellanos, diretora global de operações da Bitso, revela que existem motivos para otimismo: dados mostram que o interesse das mulheres no mundo cripto está aumentando em toda a América Latina (especialmente no Brasil e na Colômbia), já que as transações de cripto por parte das mulheres aumentaram dois pontos percentuais na região no segundo semestre de 2023. 

“É interessante o fato de que a proporção de mulheres que adota cripto aumenta à medida que avançam a idade. Elas alcançaram uma notável representação de 41%  na faixa de 55 a 64 anos, e chegam a 43% no grupo de +65 anos. Ou seja, quanto mais velhas elas são, mais empoderadas elas se sentem para adquirir criptomoedas”, afirma Castellanos. 

Giovana Simão, consultora financeira especializada em cripto e criadora do projeto de disseminação de conteúdo Bitdasminas, aponta que um dos modos de superar essas barreiras é promover uma escuta atenta — ou seja, mais ouvir do que falar.

“O comportamento feminino nos investimentos é diferente do masculino, não adianta educá-los da mesma maneira. Muitas mulheres são quem provêm para a família, não podem ter tanto apetite ao risco, pensam mais a longo prazo e conscientemente, então as iniciativas tem que considerar esse ponto de vista, mais uma vez, criando esses espaços”, diz Simão.

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