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Bitcoin e China.

Após uma série de banimentos parciais, a China deu sua cartada final contra o mercado de criptomoedas em 2021, expulsando mineradores e proibindo seus cidadãos de negociarem criptomoedas. No entanto, o The Wall Street Journal afirma que chineses continuam negociando tais ativos livremente.

Ainda em agosto do ano passado, o jornal americano já havia afirmado que a China era o maior mercado da corretora Binance. Já nesta quinta-feira (18), o WSJ voltou a tocar no assunto, apontando para as táticas usadas para driblar o banimento do governo.

Por outro lado, as operações de criptomoedas em Hong Kong parecem estar aquecidas. Após reabrirem as portas para o setor no ano passado, players como Arthur Hayes acreditam que agora eles copiarão os ETFs recentemente introduzidos nos EUA.

“Não se esqueça que a China lançará uma cópia exata do ETF listado nos EUA nos mercados financeiros de Hong Kong para capturar fluxos dentro da China e da Ásia-Pacífico.”

Chineses usam não apenas VPN, mas também focam no P2P

Segundo dados da Chainalysis, investidores chineses receberam US$ 86 bilhões (R$ 425 bilhões) em criptomoedas em 12 meses, entre julho de 2022 e junho de 2023. Um número expressivo, ainda mais para um país onde o Bitcoin e outras moedas digitais estão banidas.

Em conversa com o The Wall Street Journal, Bobby Lee, fundador das carteiras Ballet, comentou que as autoridades chinesas não conseguem ter controle. Afinal, a população chinesa está na faixa de 1,4 bilhão de pessoas.

“É difícil pegar. Há um bilhão de pessoas na China. Como você sabe o que eles estão comprando?” disse Bobby Lee, também conhecido por ser irmão de Charlie Lee, fundador da criptomoeda Litecoin (LTC).

Segundo o jornal, uma das táticas usadas pelos chineses é o VPN. Um serviço que apresenta uma nova localização de acesso para sites, mas que também evita que a operadora saiba quais sites estão sendo acessados pelo usuário.

“Alguns traders de criptomoedas no país podem acessar suas contas mesmo sem usar uma VPN”, disseram algumas pessoas ao WSJ, mostrando a ineficiência do banimento. Seguindo, nota que a corretora HTX (ex-Huobi) permite que seus clientes criem uma identidade digital em outro país, caso você esteja proibido de negociar criptomoedas.

HTX (ex-Huobi) teria ferramenta que permite a criação de uma identidade digital para driblar banimento da China. Fonte: The Wall Street Journal/Reprodução.
HTX (ex-Huobi) teria ferramenta que permite a criação de uma identidade digital para driblar banimento da China. Fonte: The Wall Street Journal/Reprodução.

Outra estratégia usada pelos chineses é o P2P, ou seja, uma negociação direta entre duas pessoas, sem envolver terceiros. Segundo o jornal, as compras e vendas são feitas em estabelecimentos privados e locais públicos.

“Os traders de criptomoedas chineses também usam alguns métodos antiquados para desrespeitar as regras. Isso inclui reuniões em locais públicos, onde trocam endereços de carteiras de criptomoedas”, notou o WSJ, citando fontes anônimas. “Os traders trocam criptomoedas diretamente, pagam em dinheiro ou organizam transferências bancárias.”

Tal prática seria mais adotada em cidades do interior, onde a população é mais pobre e a fiscalização é mais branda. Outra questão é que tais lugares já foram lares de mineradores antes do banimento.

“Os traders de criptomoedas nessas cidades vão até lavanderias, cafés, lanchonetes ou restaurantes, onde negociam com os proprietários dessas empresas ou com outros clientes. Alguns traders encontram esses negócios por meio de serviços peer-to-peer de exchanges de criptomoedas, enquanto outros dependem do boca a boca.”

Por fim, a impressão é que banir as criptomoedas está longe de ser eficaz. Afinal, não há como um governo fiscalizar todos os seus cidadãos, ainda mais operações envolvendo dinheiro em espécie. Indo além, a China também deixa de ganhar dinheiro com impostos.

Fonte: VPN e P2P: Como os chineses driblaram o banimento do Bitcoin

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